13.12.08

A Mentira do Natal (como se comemora) RE-POST

Raramente se compreende em nossos dias de que houve um tempo em que dias tais como o Natal eram geralmente considerados como desprovidos de qualquer respaldo bíblico
G. I. Williamson







Natal significa nascimento. Não de uma pessoa comum. Todos sabemos. Natal foi criado para se comemorar o nascimento de Jesus (ou deveria!). E daí? Ora, Jesus significa salvação. Salvação? Salvar de quê? Por qual razão? Para quê? Qual é o sentido deste nascimento real? Será que Natal é isto que vivemos todos os anos? Será que é suficiente entrar num clima natalino para sermos todos “abençoados”?
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






Neste período recebemos muitas mensagens de paz, amor, prosperidade, muitos “fluidos” positivos. Há uma atmosfera fraterna e religiosa no ar. Convidamos até padres ou pastores para abençoar nossos lares. Acho que estamos em paz com Deus. Somos pessoas do bem, o clima natalino nos mostra isto. Nossa alma se enleva com melodias familiares de Natal; músicas que nos embalam desde criança, luzes coloridas piscando, as ruas agitadas em busca de um presente ou presentes para pessoas amadas, os preparativos da ceia; um lauto jantar – claro, para aqueles que podem! – Tudo isso nos mostra uma participativa confraternização. O que importa é a atmosfera de festa, alegria, pois é Natal. Quem vai querer parar para refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal? Não, não dá! O que importa é o que sentimos, não o sentido real!
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






É dessa forma que o verdadeiro sentido do Natal se esvai, e nos restam apenas ilusões de uma sociedade de consumo misturada ao sentimentalismo das boas ideologias humanistas – “faça o seu Natal com os pobres” -. Isso sem falar de alguns (des)orientadores religiosos, os quais se auto-apascentam ao invés de apascentarem as ovelhas de Cristo. O Salvador, neste clima natalino, é apenas um background; um segundo-plano para tantos destaques e luzes
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






Há uma Luz nessa festa, e não são luzes artificiais. Há luz em meio às trevas, mas poucos conseguem enxergar. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mateus 22:14). Nem todos conseguem ver essa luz. Mas há os que conseguem vislumbrar o verdadeiro sentido do Natal. Enxergar essa luz é ouvir o Verbo, Cristo Jesus, a Palavra, o “Logos”; as Escrituras, e não só ouvir, mas seguir, pois o Verbo não só é Palavra, porém, igualmente é “ação”
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






Lucas 2:34 diz: (...) Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos... - Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente. O verdadeiro sentido do Natal é apontar para a luz gloriosa do Salvador, mas a obra da humanidade é má— O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más (João 3:19). Não é à toa que a figura do Papai Noel e todo clima comercial natalício encantam a todos, enquanto desprezam o Redentor Jesus Cristo e seu nascimento real! As luzes desse Natal anti-cristão é uma felicidade artificial provocada por um alucinógeno mentiroso, cujo clima é uma nuvem espessa de ignorância; trevas, obscurecendo as verdades espirituais.
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






Deus não está nem um pouco interessado numa humanidade sentimentalista, cheia de “boas intenções” em períodos natalinos, quando essa mesma humanidade despreza as palavras do Seu Filho (é exatamente neste sentido que a humanidade é má); quando, na verdade passamos o ano inteiro “puxando o tapete” do próximo, mentindo, enganando, esbanjando ridícula vaidade, cometendo injustiças e torpezas, inflando arrogância, discriminando, constrangendo moralmente, envolvidos em intrigas e fofocas, disputas desonestas, traindo, ameaçando, sendo revanchistas, impiedosos e hipócritas. E ao aproximar-se a atmosfera natalina, beijamos, abraçamos e nos confraternizamos fingindo amizade e amor. Definitivamente, esta não é a alegria dos salvos, pois Jesus não está sendo a figura central e excelsa.
Raniere Maciel Menezes (adaptado de um texto anônimo)






(Sobre culto de natal): O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e tão limitado por Sua própria vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens.
Confissão de Fé de Westminster (XXI:1)





A igreja pode ordenar que o povo de Deus se reúna no culto de Natal? Não. A igreja pode adorar nesta ocasião sem requerer a presença de todos? Sim. Um ministro pode pregar sobre qualquer passagem das Escrituras em qualquer época do ano? Sim. Ele deve necessariamente pregar sobre a Encarnação em Dezembro? Não.
Stephen D. Doe





A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal.
Enciclopédia Católica (edição de 1911)





... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo.
Orígenes, um dos pais da Igreja (Enciclopédia Católica)






Durante os primeiros dias da Reforma algumas localidades reformadas observavam só o Domingo. Todos os dias especiais sancionados e reverenciados por Roma foram postos de lado. Tanto Zwinglio como Calvino encorajaram a rejeição de todos os dias festivos eclesiásticos. Em Genebra todos os dias especiais foram descontinuados assim que a Reforma consolidou-se naquela cidade. Já antes da chegada de Calvino em Genebra isso tinha sido feito sob a liderança de Farel e Viret. E Calvino concordou veementemente. Também Knox, o reformador da Escócia, compartilhou destas mesmas convicções, ele que foi um discípulo de Calvino em Genebra. Por conseguinte as igrejas escocesas também proibiram os dias sagrados romanos.
Idzerd Van Dellen e Martin Monsma no livro “Comentário de Ordem na Igreja” (The Church Order Commentary - Zondervan, 1941). Sob o título de "A Posição Original das Igrejas Reformadas quanto a Dias Especiais"







Quando Jesus enviou seus apóstolos, ordenou-lhes que ensinassem os convertidos a observar todas as coisas que Ele tinha mandado (Mateus 28:20). Ele não os autorizou a acrescentar ou subtrair algo daquilo que Ele tinha ordenado. E eu creio que eles executaram fielmente o que Jesus lhes disse que fizessem
G. I. Williamson







É bastante evidente nos escritos apostólicos que não havia nenhum dia tal como o Natal nas igrejas apostólicas. Eles não os tinham pela simples razão de que essa não era uma das coisas que Jesus tinha ordenado
G. I. Williamson







os ensinos e práticas dos apóstolos eram suficientes para estabelecer as práticas que o próprio Cristo autorizou para as suas igrejas? A igreja moderna diz “não”, de forma bem evidente. Mas homens como Zwinglio, Knox, e Calvino disseram “sim”. Eu acredito que estes homens estavam certos
G. I. Williamson







Também é minha convicção que o amplo retorno das igrejas reformadas para o que é, afinal de contas, uma invenção e tradição romanista, não é, em qualquer sentido, verdadeiramente benéfica para a igreja. As pessoas pensam que é. Mas isso não faz com que seja
G. I. Williamson







Espero que nenhum leitor pense por um momento sequer que eu esteja diminuindo a importância do nascimento virginal de Cristo. Não, não mesmo. Certamente desejo que os relatos bíblicos de Mateus e Lucas recebam a devida ênfase. Mas não se trata de “devida ênfase” quando uma pequena porção da história da salvação é aumentada completamente fora de proporção em relação à ênfase que recebe na própria Bíblia.
G. I. Williamson







É minha esperança, apesar de provavelmente eu não viver para ver acontecer, que Deus envie uma nova Reforma e até maior do que a que ele enviou no décimo sexto século. Quando isso acontecer, creio eu, a igreja será libertada mais uma vez daquilo que é, no final das contas, nada mais que uma tradição criada pelos homens.
G. I. Williamson







Não penso que o reformador mais rígido questione o direito de um indivíduo de celebrar o nascimento de Cristo em algum momento – e de maneira piedosa – escolhido por ele. Eu certamente não questiono esse direito. Se você quer trocar presentes, ou ler Lucas 2, ou cantar "Noite Feliz" no dia 25 de dezembro, então eu não tenho nada a discutir com você. Só peço em troca é que você não queira discutir comigo quando eu me posicionar com os grandes reformadores mencionados acima.
G. I. Williamson







O que eu questiono não é o seu direito pessoal à liberdade cristã, mas o direito da igreja como corpo – seja no nível denominacional ou congregacional - de designar uma data anual para comemorar o nascimento de Cristo
G. I. Williamson




Considerando que ninguém sabe em que dia do ano Cristo nasceu, e que Deus não nos contou deliberadamente que dia é esse, ninguém tem o direito de inventar uma data para substituir aquela que Deus não deu. Os papas de Roma, é claro, reivindicaram esta autoridade - foi assim que se chegou ao 25 de dezembro. Mas quanto a mim e a minha casa, nós não podemos em boa consciência submetermo-nos a tais imposições de homens.
G. I. Williamson